Hoje 04/05/201, Belterra, onde eu nasci, completa 83 anos. Com um
território de 4.398,419 km², o município fica localizado na região
metropolitana de Santarém, na Rodovia Federal BR-163. Belterra foi
fundada em 1934 e foi o sonho concretizado do empresário norte-americano
Henry Ford. Sua elevação à categoria de cidade só ocorreu em 1995.
Por ser considerada a cidade americana no coração da Amazônia, Belterra possui uma arquitetura única se comparada aos demais municípios. As estruturas que permanecem lembram uma típica cidade do interior dos Estados Unidos da América.
Entre os atrativos naturais, estão as praias. A mais conhecida e visitada é Pindobal, mas existem outras opções de praias com areia branquinha e ambiente tranquilo como Aramanaí (13 km da cidade), Cajutuba (10km), Porto Novo (7 km) e Maguari (20 km distante da cidade).
Por ser considerada a cidade americana no coração da Amazônia, Belterra possui uma arquitetura única se comparada aos demais municípios. As estruturas que permanecem lembram uma típica cidade do interior dos Estados Unidos da América.
Entre os atrativos naturais, estão as praias. A mais conhecida e visitada é Pindobal, mas existem outras opções de praias com areia branquinha e ambiente tranquilo como Aramanaí (13 km da cidade), Cajutuba (10km), Porto Novo (7 km) e Maguari (20 km distante da cidade).
Não esqueço da Belterra de outrora, habitada por gente trabalhadora,
hospitaleira e amiga. Muitos belterrenses já se foram para a chamada
“vida melhor”, mas todos eles permanecem vivos na minha memória e no meu
coração, como os meus tios Ezequiel e Arnulfo, minha tia Berenice, meus
primos Chico Boca Larga e a Bela, e tantas outras pessoas tão queridas.
O setor comercial da famosa “Terra das Seringueiras” atendia plenamente as necessidades da população, com destaque para a Casa Silva (do “Seu” Silva), Casas Pernambucanas (gerenciada pelo “Seu” Mota - pai do Edinaldo) e Casa Moraes (do “velho” Moraes). Não havia violência, todos eram pacatos e amigos, mas sempre estava vigilante, diuturnamente, o eficiente delegado “Seu” Feitosa, esposo da Dona Mundoca, que, na época de eleições em Santarém era bastante paparicada para trabalhar em favor de candidatos que disputavam cargos do Executivo e do Legislativo e, quando essa mulher guerreira encarava a missão, não tinha erro, era voto certo, e muitos.
Na praça Brasil funcionava a garapeira do meu “dindinho” Emanoel Macêdo, o ponto certo para se saber das novidades, das fofocas, enfim, de tudo que acontecia em Belterra. E o restaurante da estrada 1? Ali, jovens e velhos se confraternizavam, cervejando ou jogando partidas de sinuca - os “cobras” eram o Adilson Serrão e o Emanoel Mota, entre outros. E as festas dançantes nas sedes do União e do Belterra e nos barracões comunitários da estrada 8 e da Vila Bode? Não havia coisa melhor, com muita animação, birita e mulher bonita.
Aproveito este embalo saudosista para transmitir aos atuais governantes, aos vereadores e ao povo de Belterra, este pedido: cuidem bem dessa terra querida.
O setor comercial da famosa “Terra das Seringueiras” atendia plenamente as necessidades da população, com destaque para a Casa Silva (do “Seu” Silva), Casas Pernambucanas (gerenciada pelo “Seu” Mota - pai do Edinaldo) e Casa Moraes (do “velho” Moraes). Não havia violência, todos eram pacatos e amigos, mas sempre estava vigilante, diuturnamente, o eficiente delegado “Seu” Feitosa, esposo da Dona Mundoca, que, na época de eleições em Santarém era bastante paparicada para trabalhar em favor de candidatos que disputavam cargos do Executivo e do Legislativo e, quando essa mulher guerreira encarava a missão, não tinha erro, era voto certo, e muitos.
Na praça Brasil funcionava a garapeira do meu “dindinho” Emanoel Macêdo, o ponto certo para se saber das novidades, das fofocas, enfim, de tudo que acontecia em Belterra. E o restaurante da estrada 1? Ali, jovens e velhos se confraternizavam, cervejando ou jogando partidas de sinuca - os “cobras” eram o Adilson Serrão e o Emanoel Mota, entre outros. E as festas dançantes nas sedes do União e do Belterra e nos barracões comunitários da estrada 8 e da Vila Bode? Não havia coisa melhor, com muita animação, birita e mulher bonita.
Aproveito este embalo saudosista para transmitir aos atuais governantes, aos vereadores e ao povo de Belterra, este pedido: cuidem bem dessa terra querida.
Chegar em Belterra, era assim
Nas décadas de 50/60, as viagens "por terra", no trecho
Santarém/Belterra, eram feitas com duração de mais ou menos 5 horas, em
caminhões pau-de-arara, um do Manoel Mota e outro do Manoel Rufino
Silva, que trasportavam cargas e passageiros, com muitas paradas à beira
da estrada de má qualidade, sem nenhum tiquinho de asfalto. Na época
invernosa, a lama e a buraqueira provocavam muito atraso nas viagens,
pois os veículos permaneciam por muito tempo atolados e o problema só
era solucionado com a ajuda dos próprios passageiros - homens, mulheres e
crianças - que empurravam os pesados caminhões.
Uma das paradas obrigatórias - a mais esperada pelos passageiros - era no bar/lanchonete/restaurante da dona Mariana, uma simpática cearense, na colônia Morada Nova, onde ela e o marido Mariano, serviam saboroso café quentinho com pão, broa, tapioquinha ou bolo de milho e, á claro, doses da "mardita".
Naquela época, podia-se, também, fazer a viagem Belterra/Santarém e vice-versa, "por água", no confortável e seguro barco/motor "Deoclécio", de propriedade do Raimundo Figueira, empresário santareno que tinha um bem equipado estaleiro naval para fabricação e reparos de embarcações.
Atualmente, tudo mudou pra melhor, graças a Deus. A estrada está asfaltada e o transporte de pessoas e cargas é feito em ônibus confortáveis, além de outros meios alternativos como kombi, vans, etc. A duração é um pouco mais de uma hora.
Uma das paradas obrigatórias - a mais esperada pelos passageiros - era no bar/lanchonete/restaurante da dona Mariana, uma simpática cearense, na colônia Morada Nova, onde ela e o marido Mariano, serviam saboroso café quentinho com pão, broa, tapioquinha ou bolo de milho e, á claro, doses da "mardita".
Naquela época, podia-se, também, fazer a viagem Belterra/Santarém e vice-versa, "por água", no confortável e seguro barco/motor "Deoclécio", de propriedade do Raimundo Figueira, empresário santareno que tinha um bem equipado estaleiro naval para fabricação e reparos de embarcações.
Atualmente, tudo mudou pra melhor, graças a Deus. A estrada está asfaltada e o transporte de pessoas e cargas é feito em ônibus confortáveis, além de outros meios alternativos como kombi, vans, etc. A duração é um pouco mais de uma hora.
Leia também >Memórias de Belterra
Eu, aos 6 anos de idade, no quintal da minha casa, em Belterra, brincando com ioiô.
Recentemente fui rever a inesquecível residência
Desde que eu nasci e até aos 12 anos de idade morei nesta casa em
Belterra - Estrada 1. Depois, "Seu" Vidal, meu pai, funcionário de
destaque da Companhia Ford, mudou-se com a família para a Pérola do
Tapajós e passou a atuar como fotógrafo profissional em seu "Foto
Santarém", localizado na travessa 15 de novembro.
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