Do "Baú da Saudade" do Edinaldo Mota, em sua página no Facebook:
"Lembrei-me de um show que apresentávamos (Ércio e Eu) na Feira da
Cultura Popular no antigo Estádio Elinaldo Barbosa, quando subiu ao
palco um caboclo, dizendo-se poeta, para disputar o troféu "Poesia do
Interior - Aurenice Gabler". Foi recebido pelo Ércio com a seguinte
admoestação: "Só conta ponto poema, quadrinha, versos rimados, qualquer
coisa, que seja de própria autoria do concorrente...O "caboco"
interrompeu - "Seu Ércio os meus versos são feitos na hora". O
"Tremendão" quis testar o candidato: "Então faz um verso pra mim! Agora!
No ato!" O - poeta do interior - encarando o irmão que eu não tive,
arrepiou: CABEÇA DE MACÁCU PRÉGU/ ZÓLHU DE MAPINGUARI/ NUNCA VI HOME TÃO
FEIO/ CÚMU O ÉLCIO BERMIGUY. Não deu para avaliar o que ecoou mais
retumbante: a vaia ou os aplausos (?) na geral e na arquibancada
literalmente lotadas.
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Eu (Ercio), afirmo que o fato aconteceu, mesmo, na forma narrada por esse meu amigo-irmão muito querido.
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