Por: Ercio Bemerguy
Na
manhã desta quarta-feira 04/01/2012, voltei a assistir, em Belém, um
espetáculo bonito: centenas de jovens vibrando, festejando com muita
alegria e exibindo pela cidade inteira as suas cabeças raspadas,
enchendo de orgulho os seus parentes e amigos porque “passaram” no
Vestibular da UFPA. O
anuncio de seus nomes através das emissoras de rádio, da internet, e,
amanhã, nos jornais, é uma glória, é o coroamento do esforço, da
dedicação aos estudos e da realização de um sonho. Entretanto, essa
justificada euforia, exige, desses jovens calouros, uma analise paciente
e cuidadosa para saber se realmente fizeram a escolha certa quanto ao
curso para o qual foram aprovados e que poderá levá-los a exercer uma
profissão, que, muitas vezes, não é compatível, não se encaixa
perfeitamente no seu perfil, na sua vocação. E, convenhamos, uma opção
errada poderá causar frustrações futuras. Quantos, por exemplo, são
graduados em Direito, quando na verdade têm aptidão para arquitetura?
Outros são dentistas e, levados pela natural vocação, exercem atividades
ligadas à área de administração de empresas.
É preciso, também, que os universitários reflitam e estejam preparados para enfrentar as incertezas, as decepções, os fracassos, que certamente cada um deles estará sujeito durante o transcorrer do curso e depois da sua conclusão.
Geralmente, no dia da tão almejada colação de grau, em meio aos muitos festejos, transparece nos olhos dos novos engenheiros, médicos, enfermeiros, economistas e de outras tantas profissões, a legítima sensação de vitória gerada pelo término de uma longa e difícil jornada, pois intermináveis vigílias e tantas renuncias dolorosas - baladas, cinema, praia, etc. - custaram a todos eles a conquista do tão ambicionado diploma. Mas, são os percalços, as dificuldades, as lágrimas e os revezes que valorizam e imprimem o mais intenso brilho à vitória alcançada, afinal, não há tanto mérito em um triunfo que não exige o máximo de nós mesmos.
Existe muita beleza, sim, nesse combate duro, nessa luta da qual participam mulheres e homens ricos e pobres, brancos e negros, enfim, gente de toda espécie e de todas as idades, que se empenha vida afora, para concretizar um desejo, para tornar real uma aspiração que representa o sentido, o objetivo maior de toda uma vida, não só deles e delas, mas, sobretudo, de seus pais. Por outro lado, é preciso compreender que o recebimento do “canudo-de-papel” representa apenas o fim de uma etapa, um período importante da vida de todos os formandos. A fase decisiva será exatamente a que vão seguir dali por diante, quando cada um irá aplicar, na rotina do cotidiano, aquilo que lhes foi ensinado, os conhecimentos que assimilaram ao longo de vários anos de aulas e de estudos. Ingressam, então, na vida prática, em uma hora bastante delicada, com tantas desigualdades, com tantas inversões de valores e, principalmente, com poucas oportunidades disponibilizadas no mercado de trabalho. Os índices de desemprego crescem cada vez mais. Infelizmente, a realidade é esta: poucos conseguem êxito, muitos amargam sucessivas decepções. É a vida...! Mas, com fé em Deus, coragem, seriedade, força de vontade e disposição de “correr atrás” em busca de um lugar ao sol, todos haverão de vencer, superando tudo para serem felizes. É o que desejo. Essa moçada merece!
É preciso, também, que os universitários reflitam e estejam preparados para enfrentar as incertezas, as decepções, os fracassos, que certamente cada um deles estará sujeito durante o transcorrer do curso e depois da sua conclusão.
Geralmente, no dia da tão almejada colação de grau, em meio aos muitos festejos, transparece nos olhos dos novos engenheiros, médicos, enfermeiros, economistas e de outras tantas profissões, a legítima sensação de vitória gerada pelo término de uma longa e difícil jornada, pois intermináveis vigílias e tantas renuncias dolorosas - baladas, cinema, praia, etc. - custaram a todos eles a conquista do tão ambicionado diploma. Mas, são os percalços, as dificuldades, as lágrimas e os revezes que valorizam e imprimem o mais intenso brilho à vitória alcançada, afinal, não há tanto mérito em um triunfo que não exige o máximo de nós mesmos.
Existe muita beleza, sim, nesse combate duro, nessa luta da qual participam mulheres e homens ricos e pobres, brancos e negros, enfim, gente de toda espécie e de todas as idades, que se empenha vida afora, para concretizar um desejo, para tornar real uma aspiração que representa o sentido, o objetivo maior de toda uma vida, não só deles e delas, mas, sobretudo, de seus pais. Por outro lado, é preciso compreender que o recebimento do “canudo-de-papel” representa apenas o fim de uma etapa, um período importante da vida de todos os formandos. A fase decisiva será exatamente a que vão seguir dali por diante, quando cada um irá aplicar, na rotina do cotidiano, aquilo que lhes foi ensinado, os conhecimentos que assimilaram ao longo de vários anos de aulas e de estudos. Ingressam, então, na vida prática, em uma hora bastante delicada, com tantas desigualdades, com tantas inversões de valores e, principalmente, com poucas oportunidades disponibilizadas no mercado de trabalho. Os índices de desemprego crescem cada vez mais. Infelizmente, a realidade é esta: poucos conseguem êxito, muitos amargam sucessivas decepções. É a vida...! Mas, com fé em Deus, coragem, seriedade, força de vontade e disposição de “correr atrás” em busca de um lugar ao sol, todos haverão de vencer, superando tudo para serem felizes. É o que desejo. Essa moçada merece!
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