quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Eleitor(a), reflita!

Por Ercio Bemerguy
O voto é uma expressão da dignidade humana. Por isso, o voto não se compra, não se vende, não se troca por uma camisa, por uma dentadura, enfim, por nada. Seria aviltar a pessoa, reduzi-la à condição de objeto, de mercadoria. O voto é uma espécie de procuração: concede-se aos eleitos, para agir em nome dos cidadãos, das cidadãs, ou seja, em nosso nome. O voto é um direito e um dever, é preciso exerce-lo com honestidade, dignidade e responsabilidade. É imprescindível escolher os melhores candidatos, as melhores candidatas aos cargos de prefeito e de vereador.
O dia da eleição está pertinho. Mas, ainda há tempo suficiente para refletirmos muito bem sobre quem merece o nosso voto. Ainda há tempo para analisarmos o perfil de cada candidato(a). Precisamos avaliar quem é realmente capaz de contribuir para a melhoria das condições de vida dos habitantes da cidade onde vivemos.
É natural que, em decorrência dos sucessivos escândalos de corrupção envolvendo políticos, o povo considere os honestos e os desonestos como sendo farinha do mesmo saco. Mesmo assim, se soubermos escolher deixando de lado as paixões partidárias e as de caráter ideológico, por certo concluiremos que ainda existem políticos sérios, confiáveis e incapazes de fazer com que os seus interesses pessoais sobreponham os de ordem coletiva. Nestes, devemos votar. Entretanto, a grande maioria não merece mesmo uma nova chance de vitória nas urnas. Merece, sim, o repúdio dos eleitores que já estão enojados e cansados de suas caras e promessas não cumpridas. Pensem nisto!
O sistema democrático coloca em nossas mãos esta arma poderosa que é o voto. Então, vamos usa-lo corretamente. Para isto, é recomendável que levemos no bolso quando formos votar, a "cola", isto é, uma listagem contendo os números identificadores dos candidatos ou das candidatas que selecionamos para serem contemplados(das) com os nossos votos. Mas, não devemos jogar fora a "cola". É preciso guardá-la para não esquecermos em quem votamos, e possamos cobrar, de quem for eleito(a), o cumprimento de todos os compromissos assumidos para a concretização do desejo de todos nós: uma sociedade mais justa, solidária, cheia de paz e muito feliz, sem tantas desigualdades sociais.

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