quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Radicaloismo, não!

Por: Ercio Bemerguy
É sabido que o fumo é realmente um vício prejudicial não só à saúde de quem o exercita, mas também atentatório ao direito alheio de não ser obrigado a respirar ar poluído com substâncias venenosas. Consequentemente, eu acho que todo e qualquer protesto, todo tipo de campanha de combate ao cigarro, indicando os malefícios que ele causa, é louvável, é imprescindível. Mesmo assim, considero que em todos os lugares deve ser reservado um espaço para os fumantes, exceto nas aeronaves, nos veículos de transporte coletivo, nos hospitais e nas igrejas.

Não é admissível, não é justo, adotar-se medidas extremamente radicais proibindo o fumo de forma generalizada, tratando o fumante como se ele fosse um delinqüente, um marginal, um perigo à sociedade.

É constrangedor a qualquer cidadão ser obrigado a ficar escondidinho nos corredores de um shopping center, por exemplo, para poder fumar um cigarrinho, apavorado, com medo de ser advertido pelos seguranças, como se não bastasse ser olhado com repugnância pelas pessoas que por ali transitam. Por outro lado, em evidente contraste a esse tipo de patrulhamento implacável, há pessoas, inclusive menores de idade, que não são impedidas de ingerir bebidas alcoólicas a qualquer hora, em qualquer lugar. Sem nenhuma intenção, sem nenhum propósito de fazer apologia ao fumo de qualquer espécie, esta é a minha opinião. E lembro: fumar faz mal à saúde!

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