Por: Ercio Bemerguy
Outro dia encontrei e conversei com um santareno que esteve aqui em Belém tratando de negócios. Trata-se de um comerciante bem-sucedido e considerado, na cidade, um marido exemplar. Certamente, não sabem que ele não é tudo isso, mas um tremendo enganador, daqueles que sabem pular a cerca de mansinho, na manha, sem deixar vestígios.
Outro dia encontrei e conversei com um santareno que esteve aqui em Belém tratando de negócios. Trata-se de um comerciante bem-sucedido e considerado, na cidade, um marido exemplar. Certamente, não sabem que ele não é tudo isso, mas um tremendo enganador, daqueles que sabem pular a cerca de mansinho, na manha, sem deixar vestígios.
Disse-me que está ´de caso` com uma morenaça, novinha, e pelo menos umas
duas os três vezes por semana se manda para Alter do Chão no final da
tarde e fica lá até por volta das dez da noite, bebericando um bom vinho
e sendo acarinhado pela sua ´menininha`. Confessa que, na realidade,
não é do tipo de homem que vive ´Sem saber que a ventura desta vida é a
cabrocha, o luar e o violão´, como diz a modinha de Orestes Barbosa.
Coitado, pensa que está abafando, porque ignora que a sua ´santa` mulher
também não deixa por menos e, quando ele está ausente, se entrega aos
afagos de um vigoroso ´ricardão`. Isso é o que fala a boca-do-povo,
porque da minha parte, como diz o Lula: não vi nada, não sei de nada...
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